Afetividade marcou segunda edição do Papo de Obstetra


“Parto para a vida: como”? Foi uma noite repleta de boas respostas e surpresas positivas. Assim foi a segunda edição do Papo de Obstetra, realizado dia 22 de março, no Espaço Magnólia. A começar pela apresentação de uma  esquete teatral feita pela atriz e professora Cleo Fernandes, que reproduziu muitas das atitudes diárias das mães, abordando inclusive as quatro jornadas.



As grávidas da noite, todas de primeira viagem, se mostraram seguras e determinadas a terem parto normal, embora muitas delas ouçam da “sociedade” opiniões contrárias.


O  reencontro do Papo de Obstetra ficou por conta do Dr. João Félix Dias com a ex aluna Alessandra Barboza, hoje uma das mais conceituadas e ativistas obstetras do nascimento humanizado em Cuiabá. Os dois relataram enorme gratidão pela oportunidade de terem a mesma devoção pela hora do nascimento.



A psicóloga corporal e sistêmica Renata Terrugi, da equipe Papo de Obstetra, realizou dinâmicas com as mães presentes ressaltando a importância da respiração. “Ela pode influenciar as emoções, é um bem precioso, vital e grátis, responsável pela comunicação com o cérebro”, destacou Renata. As dinâmicas de convivência da psicóloga Renata foram outro momento de grande interação e afeto.



A hora do intervalo ficou por conta das gulodices Benditta, slow food do Espaço Magnólia, comandado pelas chefs Marcia Mesquitta e Juliana Coli, que preparam um cardápio bem caprichado pra noite.


A decoração intimista da sala do Espaço Magnólia foi feita pelo Armazém da Creuza, com seus objetos artesanais repletos de identidade e alma.



O clima do Papo de Obstetra rendeu até poesia


Os sorteios da Academia Reginástica, feito pela Coemi Mônaco, foram bem apreciados e festivos. O próximo encontro Papo de Obstetra será realizado em maio, em data a ser divulgada.























Texto: Creuza Medeiros
Fotos: Rildo Amorim

"O amor não conta cromossomos" - Dia Mundial da Síndrome de Down

Um dia me disseram que uma criança portadora da Síndrome  de Down carregava não só um cromossomo extra mas também  muito amor. A Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down explica que a síndrome não é uma doença, mas uma condição da pessoa associada a algumas questões para as quais os pais devem estar atentos desde o nascimento da criança.

Cientificamente a explicação é que a Síndrome de Down "é gerada pela presença de uma terceira cópia do cromossomo 21 em todas as células do organismo (trissomia). Isso ocorre na hora da concepção de uma criança. As pessoas com síndrome de Down, ou trissomia do cromossomo 21, têm 47 cromossomos em suas células em vez de 46, como a maior parte da população".

O fato é que as pessoas com síndrome de Down têm muito mais em comum com o resto da população do que diferenças. Ele é capaz de sentir, amar, aprender, se divertir e trabalhar. Poderá ler e escrever, deverá ir à escola como qualquer outra criança e levar uma vida autônoma. Em resumo, ele poderá ocupar um lugar próprio e digno na sociedade.

Como exemplo, deixo o relato da mãe do Pedro, a Moema Lotufo.

"O Pedro é uma criança esperta e muito saudável! Somente quando ele nasceu, descobrimos que tinha síndrome de Down. No início foi muito difícil, pois levamos um choque. Apesar disso, logo descobrimos que a sua chegada nos ensinaria o real sentido da vida. Tivemos que aprender tudo sobre a Síndrome, e o mais importante que descobrimos nesses anos todos é que eles precisam de muitos estímulos.  O Pedro frequenta escola regular, com acompanhamento psicopedagogo; faz natação;  aula de piano. Gosta muito de passear e pra ele não tem tempo feio, gosta mesmo é de estar com pessoas, é um menino muito querido. A maior ansiedade que temos é com relação à independência que procuramos ensinar à ele. O que mais procuramos é de fato a inclusão em todos os meios...."

Para morrer de amores pelo Pedro...








Faz de Conta, um mundo do Ser criança!

Afetos materializados em brinquedos, já ouviu falar? É isso o que fazem quatro artesãs da  Faz de Conta - Brinquedos Artesanais, aqui de Cuiabá. As peças são inspiradas na Pedagogia Waldorf (holística). Um dos objetivos na fabricação dos objetos é a valorização das manualidades e dar vida ao Ser criança!

São quatro artesãs/biólogas/educadoras, sendo duas da Pedagogia Waldorf, criando delicadezas a partir de lãs, madeiras, linhas, tecidos. A simplicidade materializada em brinquedos lúdicos é uma das missões das artesãs. São utilizados somente materiais naturais na confecção das  peças, o que garante beleza e simplicidade.

Essa singeleza tocante da Faz de Conta marcará presença na primeira edição Cria Mamãe e Bebê, feirinha segmentada para o público infantil, com forte cunho artístico e cultural. O evento contará com artesãos e artistas de vários segmentos, todos de Cuiabá, com objetivo de propiciar às futuras mamães da cidade a oportunidade de encomendar produtos personalizados num único lugar, no caso, o Espaço Magnólia.

A Cria Mamãe e Bebê será realizada dia 9 de abril, das 14 h às 20 horas. Acompanhe mais detalhes pela página no facebook Cria Mamãe e Bebê. 

Contato da Faz de Conta: 65 9926.8749 e 65 3364.9542.


Por Creuza Medeiros



















Dia dos Múltiplos - 18 de março

Hoje é Dia dos Múltiplos e eu, mãe de gêmeos, não poderia deixar passar em branco. Mas resolvi não falar da minha paixão pela maternidade e amor pelos meus filhos. Pedi para duas mães de três (isso mesmo, de três) incrivelmente especiais falarem sobre como é ser mãe de múltiplos.

A Kelly é mãe de três meninos: o Raul, o Samuel e o Heitor. Confira a história dela

"Quando planejamos "1 bebê" não imaginávamos a aventura que nos esperava. Tentamos de maneira natural, então esperávamos a longo prazo porque eu já tinha um filho de 16 anos. No segundo mês eu já estava grávida. Vem a emoção da primeira ultra e então a surpresa: 2 sacos gestacionais, provavelmente seria gêmeos. Convivi com essa hipótese por mais 2 meses quando fomos para a próxima ultra. Então a próxima surpresa, não era 1 bebê como planejamos, não eram 2 bebês como da primeira ultra mas eram 3 coraçõeszinhos. 

Foram vários sentimentos juntos: surpresa, alegria, medo e muito mas muito amor, mas a ficha ainda não tinha caído. Depois dessa ultra é claro que fiquei com  muito medo da próxima. Foi uma gestação tranquila até a 25° semana quando comecei com o trabalho de parto. Permaneci internada por 58 dias  vencendo dia a dia para que eles ficassem o máximo possível na barriga para ficarem o mínimo possível na UTI. 

Dia 25/09/2015 foi o grande dia. Retiramos o medicamento e deixamos, no tempo deles, vir as etapas do parto. Sim, tentei parto normal que foi essencial para que meus bebês não fossem entubados logo após a cesárea. Então, depois de algum tempo decidimos pela cesárea e eles nasceram chorando lindos e sem nem uma complicação. 

Foram encaminhados para UTI para ganharem peso e maturidade pois nasceram de 32 semanas. Foram 18 dias na UTI e fomos para casa. Dai sim bateu o medo da responsabilidade. Como vou cuidar de 3?  Deus foi nos capacitando, eu e meu esposo damos conta de tudo. Não foi fácil porém foi gratificante porque tudo que passamos hoje se resume em amor e entrega . 

Hoje meu Samuel, Raul e Heitor estão com 5 meses. Super saudáveis e espertos. A maternidade de trigêmeos me fez descobrir uma força que eu nem imaginava ter, me fez ter a paciência que nunca tive, fez eu renascer no momento em que eles nasceram e, acima de tudo, me fez acreditar que "nada é impossível ao que crê " e que " TODAS as coisas cooperam para o bem daqueles que confiam em Deus e são chamados segundo o seu propósito. "








A Dayane é mãe de três princesas: a Isabella, a Mariana e a Gabriela. Veja o que ela diz sobre ser mãe de múltiplos.

"Ser mamãe de múltiplos, no meu caso de 3 princesas, é o maior e o melhor presente que eu poderia receber das mãos de Deus. Sempre pedi a Ele que realizasse em minha vida aquele milagre que só Ele sabia. Quando descobri que viriam 3 bebês, percebi que os planos Dele eram bem melhores que os que eu havia planejado. Hoje sou uma pessoa realizada, nunca imaginei viver tanto amor, cada dia elas fazem uma gracinha mais linda que a outra e eu não me canso de agradecer a Deus por tamanha felicidade! Ser mãe de múltiplos é uma benção que vem dos céus...❤❤❤" 







Para finalizar tamanha fofurice, não resisti e resolvi postar fotos (no registro da fotógrafa Gisele Varela) dos meus amores: Lucas e Henrique.







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