Vamos para o cinema!!!


E isso aí, mamães. Agora teremos a opção de ir para o cinema e levar os nosso bebês sem nos preocupar se o ar condicionar estará muito gelado, se o som irá assustar a criança ou se teremos que sair correndo no meio do filme para trocar a fralda.

A partir de junho, chegará em Cuiabá o CineMaterna, no Goiabeiras Shopping. A sessão de lançamento vai ser gratuita para mães com bebês de até 18 meses, cortesia de ingresso também para um acompanhante adulto. 

Os filmes exibidos em geral são de temática adulta - portanto, entretenimento para mães e pais, mas em ambiente especialmente preparado para os bebês.
O volume das salas é reduzido, trocadores de fraldas ficam dentro dos cinemas; o ar condicionado é suave, a temperatura sempre amena, o ambiente é levemente iluminado. Para as crianças que gostam de ficar no chão, haverá também um tapete emborrachado na primeira fila. 

A historia do CineMaterna é bem bacana.  

São Paulo, fevereiro de 2008. Em um grupo de discussão sobre parto humanizado e maternidade ativa pela internet, um dia, uma das mães conta que sente saudades de ir ao cinema depois do nascimento do primeiro filho. As mães se organizam e dez delas – com seus bebês – “invadem” uma sala de cinema.

O sucesso da primeira empreitada dá início a encontros semanais no cinema, seguidos de bate-papo num café, em meio à amamentação e trocas de fraldas. As mães retomam sua vida cultural e trocam experiências sobre a maternidade.


Passados alguns meses, o grupo lança a primeira sessão amigável para bebês, acolhido por uma rede de cinemas, que reconhece o valor da iniciativa. Nasce oficialmente, em agosto de 2008, o CineMaterna. No dia 26, é fundada a Associação CineMaterna.

Amamentar em qualquer lugar? Sim, eu posso.

Mamães, olha só, tiveram que garantir uma lei para assegurar o que já é direito de toda mãe: amamentar em qualquer lugar.  

Desde o dia 20 de abril, está em vigor a Lei 10.394/16, que permite o aleitamento materno em ambiente público ou privado.

Saiba mais: http://www.al.mt.gov.br/detalhes/149211


Mães na UTI - Amor e luta pela vida dos filhos

Neste domingo, DIA DAS MÃES, tive a oportunidade de ser entrevistada por um dos colegas de profissão. Confesso que não é muito a minha praia dar entrevista - prefiro entrevistar os outros - mas dessa vez foi diferente. Contei e relembrei a historia minha e dos meus filhos na UTI. Nem preciso ressaltar que chorei muito, afinal, lembrar de tudo o que eles passaram não é fácil. Porém, eu gosto de contar pra todos que estão dispostos a ouvir porque meus filhos são guerreiros e assim posso mostrar a presença de Deus nos pequenos detalhes da nossa vida e dos outros que conhecemos na UTI. 

Confira a reportagem.


Domingo, 08 de maio de 2016, 10h56

Mães na UTI - Amor e luta pela vida dos filhos

Dantielle Venturini, repórter do A Gazeta

Deixar a maternidade sem o filho nos braços é um dos momentos mais difíceis para uma mãe. A chegada de um filho é, geralmente, um momento de muita alegria, cheio de emoções e expectativas, principalmente para a mãe. Mas para muitas mulheres nem tudo acontece conforme o esperado e complicações durante a gestação levam ao nascimento prematuro, e o bebê pode sair direto da sala de parto para uma incubadora na UTI neonatal. Nesse exato momento, além de mães, elas se tornam “Mães de UTI”.
Hoje (8), segundo domingo de maio, data em que se comemora o Dia das Mães, completa um ano, desde que Vivian Lessa, 29, descobriu a gravidez dos gêmeos Lucas e Henrique. ‘Fiz o exame e descobri que já estava de sete semanas, nesse mesmo dia tive um sangramento e fui para hospital, foi quando fiquei sabendo que eram dois bebês’.
Segundo Vivian, a gravidez que aconteceu de forma natural, apesar de ser de risco, foi a mais normal dentro do possível, e o gêmeos deviriam ter chegado em dezembro de 2015. Mas, em setembro, após sentir algumas dores, ela precisou ser internada, e alguns dias depois foi feita a cesárea. Lucas e Henrique nasceram de 26 semanas, pesando 780 e 790 gramas respectivamente. Saíram da barriga da mãe direto para a incubadora. ‘Fui conhecê-los, ver o rostinho deles, um dia depois, quando pude ir de cadeira de rodas até a UTI’, conta Vivian.
Nesse momento a mamãe de primeira viagem, apesar de preocupada não tinha ideia das lutas que viriam. ‘Me disseram sobre a prematuridade extrema dos bebês, e avisaram que cada dia que passa é uma vitória. Eu não tinha ideia de que seria realmente assim’.
Depois de 10 dias de vida, Vivian vivenciou um dos primeiros desafios. No período em que o bebê está na UTI, as visitas são programadas e acontecem geralmente três vezes ao dia. Em uma das primeiras visitas, ao chegar na UTI, Vivian observou uma movimentação em torno da incubadora onde Henrique estava, e nesse momento foi afastada pelas enfermeiras. Seu bebê estava morrendo.’Quando eu olhei para ele, vi ele cinza, literalmente cinza. A medica explicou que ele estava tendo hemorragia pulmonar, meu marido viu ele sangrar pela boca e ouviu da médica para se despedir dele, pra deixar ele ir’.
Os profissionais orientaram que eles voltassem na próxima visita, que ocorreria algumas horas mais tarde. ‘Foi um baque. Eu estava desesperada, com medo, e pedia a Deus pelo meu filho’. Quando retornaram a UTI para saber notícia, o milagre havia acontecido. ‘Quando chegamos, a médica nos disse que ele havia ‘ressuscitado’, e nos contou chorando que os exames mostraram que ele não tinha nada, nenhuma sequela por causa da hemorragia’.
Com quase um mês de UTI, veio o segundo desafio, Vivian descobriu que os bebês teriam que fazer cirurgias cardíacas para corrigir o sopro no coração. ‘Lucas tinha o sopro maior e não conseguia se desenvolver. Apesar da preocupação os dois fizeram a cirurgia e tudo ocorreu bem’.
Quase dois meses depois Viviam segurou seus bebês no colo pela primeira vez, e com pouco mais de dois meses ela os amamentou. ‘Uma sensação indescritível. Eu olhava para eles chorando e eles riam para mim’. Após 86 dias de UTI, os bebês foram para a casa de home care, e uma semana depois os dois estavam mais fortes não precisaram mais do aparelho. ‘Eu sou outra pessoa depois dessa experiência’.
Da Perda ao Milagre
Juliana Maciel, 27, também passou por essa ‘montanha-russa’ de sentimentos quando deu a luz aos gêmeos Heitor e Giovanna. Após quatro anos tentando engravidar, ela e o marido procuraram ajuda de um profissional. ‘Nós fizemos o tratamento e eu produzi apenas dois óvulos, o que para o médico era muito pouco, mas mesmo assim resolvemos tentar’. Em julho do ano passado, o casal descobriu que os únicos dois óvulos haviam sido fecundados e Juliana estava grávida de gêmeos. ‘Foi uma alegria sem fim. Uma felicidade incrível’.
Após 26 semanas de gestação, no início de novembro, Juliana precisou ser internada com dores, após alguns dias recebeu alta, mas no dia 20 de novembro voltou a unidade com forte dores, e deu a luz a Geovanna de parto natural. Durante o parto de Geovanna, a placenta de Heitor descolou, e ele levou ainda 15 minutos para nascer. ‘Heitor ficou sem oxigênio esses 15 minutos, e ainda depois os dois esperaram cerca de 7h para conseguir uma UTI’.
No dia seguinte, Juliana recebeu alta e teve que voltar para casa sem os bebês. ‘Uma sensação de vazio tão grande chegar em casa sem meus bebês’. Na tarde do mesmo dia, os pais receberam uma ligação do hospital e tiveram que voltar. Ao chegar foram informados de que Heitor estava tendo uma hemorragia, e que provavelmente não resistira. ‘Mesmo com toda a nossa esperança e orações, ele morreu. Foi muito difícil’. Depois da morte do pequeno Heitor, Geovanna apresentou sangramento no cérebro, pegou pneumonia e precisou passar por cinco cirurgias e colocou uma válvula de drenagem no cérebro. ‘Durante esse tempo, a médica chegou a desenganá-la. Disse que não havia mais o que fazer e que só Deus poderia salvá-la. Ele a salvou’. Após três meses de UTI, Geovanna recebeu alta.
‘Hoje tem quase dois meses que ela está aqui em casa com a gente. Costumo dizer que e meu marido amamos e odiamos a UTI. Amamos porque tivemos todo apoio lá para nossa filha, conhecemos pessoas maravilhosas, mas odiamos por tudo que ela teve que passar, pela perda do Heitor’.
Guerreira 
Outra mãe de UTI, que passou por momentos difíceis foi Cristiane Inês Barbieri Simão, 36. Ela já era mãe de dois meninos, um deles especial, quando engravidou de Pedro Miguel. Em um dos últimos exames de ultrassom, ela descobriu que o filho também teria algum tipo de problema, mas não sabiam lhe dizer exatamente qual.
‘Eu me desesperei porque eu já tenho um filho especial, e aí quando fiquei sabendo sofri muito’. Com 36 semanas foi necessário realizar o parto, e durante o procedimento Cristiane teve hemorragia, precisou de transfusões e só conseguiu ver o filho dois dias depois. ‘Eu quase morri e ele nasceu com hérnia diafragmática’.
Após alguns dias, Cristiane recebeu alta e precisou voltar para casa sem o filho. Depois, em razão de uma cirurgia que o bebê precisava, ele foi transferido de hospital. ‘Saiu do primeiro hospital com uma bactéria na corrente sanguínea, o que agravou ainda mais os problemas que ele tinha’.
Um dia quando estava em casa, ela recebeu uma ligação do hospital, ao chegar à unidade foi informada de que o bebê estava muito mal e possivelmente não resistiria. ‘Meu marido teve um descontrole emocional nesse momento, e eu precisei ser forte’.
Apesar do desespero, o bebê melhorou, mas outro susto aconteceu semanas depois. ‘Eu cheguei na UTI e vi meu filho desfalecido, gelado, sem batimentos, e entrei em desespero’. Após ser retirada pela equipe, Pedro Miguel foi reanimado.
‘Desde esse dia ele foi só melhorando até ganhar alta, graças a Deus’. Foram 39 dias de UTI, cheios de emoção, desespero e sofrimento. ‘Apesar de tudo, nós vencemos. Meu filho especial é muito sensível e sofreu muito com a gente. Mas hoje estamos todos juntos com a graça de Deus’.
Lutas
Maria Aparecida Prado, 40, engravidou e teve há poucos dias seu terceiro filho. Durante a
gravidez, Maria teve diabete gestacional e hipertensão, o que fez com que o parto fosse
adiantado. Isaac Emanuel nasceu de 31 semanas e  está na UTI. ‘Ele não está bem. Tem sopro no coração, problemas respiratórios e síndrome de Edwards’, explicou a mãe emocionada.
De acordo com Maria, as noites em claro desde a volta para casa sem o filho são rotineiras. ‘Eu não esperava ter filho novamente, 17 anos depois de ter parado. E aí descubro também que ele tem todos esses problemas. Não é fácil. Peço a Deus forças para cuidar dele’.
Link da reportagem

Vacinas

Vacinar é um ato de amor? Podemos dizer que sim, pois estamos evitando o aparecimento de doenças em nossos filhos. Mas que dá dó de vê-los chorar ao ganhar as agulhadas... ah! Isso dá. Não é de hoje que o governo federal disponibiliza um calendário de vacinação além de campanhas para combate a determinadas doenças. Porém, houve algumas mudanças. A forma de aplicar essas vacinas é uma dessas novidades. Para quem tem mais de 30 anos, certamente já levou uma injeção no bumbum, mas saiba que essa não é mais a preferencia dos profissionais da saúde. Para explicar melhor, entrevistei a professora  e enfermeira, Simone Abud. Confira.

Porque não se aplica mais vacinas no bumbum das crianças?
Simone Abud - A vacina no bumbum não é recomendada devido a proximidade do local de aplicação (quadrante superior externo) com o nervo ciático, configurando-se um risco para lesão permanente nas pernas.

Interfere na eficácia do medicamento?
Simone Abud- Pode interferir caso seja administrada no tecido subcutâneo ao invés do tecido muscular. Isto acontece por que as agulhas utilizadas para aplicação no glúteo devem ser de calibre e tamanho maior, e as agulhas utilizadas em sala de vacina tem calibre e tamanho menor que o recomendado para o glúteo, já que o local de aplicação indicado para as vacinas intramusculares é o músculo Vasto Lateral da Coxa (perna).

É mais dolorida?
Simone Abud- A dor refere-se mais ao líquido vacinal (por ser gelado), do que propriamente à agulha utilizada ou ao local de aplicação.

Atualmente temos somente a vacina na perna e em gotas?
Simone Abud- Temos algumas vacinas que também são aplicadas no braço, tais como: BCG, Febre amarela, Tríplice Viral (sarampo, caxumba e rubéola) e Tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela).

Como uma mãe de primeira viagem pode se informar sobre as vacinas que seu bebe deve tomar?
Simone Abud- As informações mais seguras em relação à vacinação das crianças podem ser encontradas no site do Ministério da Saúde (http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-ministerio/197-secretaria-svs/13600-calendario-nacional-de-vacinacao)  ou em qualquer Unidade de Saúde da Família do seu município.

Lembrando que para esse ano, tendo o objetivo de otimizar a cobertura vacinal no Brasil e atender melhor a população, o Ministério da Saúde alterou doses de reforço para vacinas infantis contra meningite e pneumonia, além do esquema vacinal da poliomielite e o número e doses da vacina de HPV, que não será mais necessária a terceira dose.

Confira as mudanças do calendário:



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