Novembro roxo - Dia Mundial da Prematuridade


Para muitas mães e pais, o mês de novembro tem um significado especial. Isso porque, é comemorado, no dia 17, o Dia Mundial da Prematuridade. Novembro roxo é uma forma de promover a sensibilização para a causa. O objetivo é alertar sobre o crescente número de partos prematuros, como preveni-lo e informar sobre as consequências para o bebê, sua família e a sociedade.

No mundo todo, um em cada dez bebês nasce prematuro. Todos os anos, cerca de 15 milhões de crianças nascem antes do tempo (dados de 2012). Meus filhos (Lucas e Henrique, fotos ao lado) fazem parte dessa estatística. Eles nasceram de uma gestação de 26 semanas, considerando-os como prematuros extremos. Participando dessa realidade é possível perceber a extrema necessidade nas formas de tratamento da família envolvida. Quando nasce um prematuro, surge uma mãe e um pai carente de qualquer tipo de informação e atenção.

De acordo com a ONG Prematuridade.com - Associação Brasileira de Pais de Bebês Prematuros, o bebê que nasce com menos de 37 semanas de gestação (36 semanas e 6 dias) é considerado prematuro, ou pré-termo. No Brasil, o nascimento de bebês prematuros corresponde a 12,4% dos nascidos vivos, de acordo com dados do Sistema de Informações Sobre Nascidos Vivos (Sinasc) e do Ministério da Saúde, confirmados pela UNICAMP em 2014.

Os prematurinhos podem ser classificados de acordo com a idade gestacional ao nascer, sendo o prematuro limítrofe aquele nascido entre 37 e 38 semanas; moderado nascido entre 31 e 36 semanas e prematuro extremo aquele nascido entre 24 e 30 semanas de idade gestacional.

Quanto ao peso de nascimento, denomina-se os bebês com menos de 2kg como baixo peso, muito baixo peso os com menos de 1,5kg e extremo baixo peso aqueles com peso menor que 1kg.




Doula

Uma doula é uma assistente de parto, com ou sem formação médica, que acompanha a gestante durante o período da gestação até os primeiros meses após o parto, com foco no bem estar da mulher. Cabe a ela proporcionar informação, acolhimento, apoio físico e emocional às mulheres durante a gravidez, o parto e o pós-parto. (Fonte: Wikipédia).

Derivado do grego, o termo doula significa "mulher que serve".  Essas e outras características e definições podem ser encontradas numa simples busca pela internet. Mas, para aprofundar o assunto, entrevistei a mãe (do Nicolas e do Valetin) Thatty Carvalho que a pouco tempo se tornou uma Doula. Confira.

O QUE TE LEVOU A SER UMA DOULA?

Desde que comecei a tentar engravidar, comecei a perceber como no Brasil era complicado ter um parto normal, o que sempre foi minha opção. Comecei a perceber primeiramente em relatos de amigas que tinham cesárias como sempre era recorrente que a cirurgia foi feita por algo que “salvou” os bebes delas. Então acabei ficando curiosa, como era possível, já que deveria ser algo natural um bebe nascer e não tão desesperador. Assim conheci um pouco de como funciona o sistema no Brasil.

Já gravida li um livro de uma autora americana que falava de partos e em um dos relatos a parturiente falava da Doula dela, como nunca tinha ouvido falar sobre Doula fui pesquisar o que era. E vi que é uma profissional que serve a mulher antes do parto tirando suas dúvidas, no momento do parto ajudando ela com métodos para passar pelo trabalho de parto da melhor forma e após o parto, ajudando para um puerpério mais tranquilo possível e a amamentação. Mas não sabia se aqui no Brasil existia essa profissional, pois nunca tinha ouvido falar, mas na mesma época uma amiga pariu e eu vi que com ela tinha uma mulher que a ajudou durante o parto, logo perguntei quem era e descobrir ser uma Doula. Foi uma descoberta pra mim, pois eu não sabia se existia no Brasil e aqui em Cuiabá já tinha essa profissional.

Com o passar da gestação fui me informando e percebi que no Brasil é muito mais difícil uma mulher ter um parto normal do que imaginava. Me informei, estudei e me empoderei, pois eu só não teria o meu parto normal se REALMENTE fosse algo que não pudesse ocorrer, para isso eu precisava me informar para conseguir diferenciar o que é realmente uma indicativa de cesária e o que é colocada pelos profissionais que não estão dispostos apenas que isso ocorra, por vários motivos... financeiro, tempo... etc.

Meu filho nasceu, em uma situação que se eu não estivesse com uma equipe bem escolhida e preparada com certeza não seria um parto normal, consegui ver que realmente a uma caminhada longa nesse sentido, mas que há sim profissionais que estão dispostos a acompanhar as mulheres que realmente querem passar por essa experiência.

Após o nascimento do meu filho, esse sentimento de querer que outras mulheres, amigas também tivesse a oportunidade de passar por essa experiência foi inevitável. Quando a gente passa por algo bom, é muito forte o desejo de que outras mulheres também passem por essa experiência, se sintam capazes, saibam que o corpo da mulher foi feito para isso, que é possível sim passar por um trabalho de parto e parto e que é um evento fisiológico.

Hoje gravida do meu segundo filho vejo como ainda é difícil para muitas mulheres parirem, elas são desacreditadas. Então quando ví que teria o curso a vontade de me aprofundar foi muito grande. Eu já tinha informações, já sabia como fazer, sempre tentei me aprofundar para ter informações corretas, mas não sabia exatamente o que uma Doula fazia, até onde ela pode ajudar uma parturiente.
Então fiz o curso e hoje me sinto realizada, pois consegui perceber que não adianta ter as informações mas não saber onde exatamente colocar para ajudar cada gestante.

QUAL É A FUNÇÃO DE UMA DOULA?

A função da Doula é servir a mulher.
Ela dá suporte físico e emocional a gestantes, antes, durante e após o parto.
Explica os procedimentos comuns e ajuda a mulher a se preparar, física e emocional para o parto e pós parto. Durante o parto ela ajuda a encontrar posições mais confortáveis e métodos não farmacológicos que ajudem a aliviar as dores, como massagens, banhos, etc. Após o parto a ajuda é orientando sobre a amamentação e os cuidados com o bebê.

O QUE ACHA IMPORTANTE NESSA FUNÇÃO?

Ela é a única profissional que estará para servir a mulher, não estará focada na parte técnica e sim em suprir as necessidades daquela parturiente e no momento do trabalho de parto e parto estará ajudando aquela mulher emocionalmente, informando ela que o trabalho de parto está ocorrendo da maneira esperada ou não. A doula faz o elo entre o restante da equipe e a mulher, traduzindo termos técnicos para que a mulher entenda todos os procedimentos e possa decidir junto a equipe sobre como deseja proceder o trabalho de parto, caso ocorra alguma intercorrência. Entendendo os procedimentos a parturiente pode fazer as escolhas conforme realmente seja o desejo dela.

O QUE A GRAVIDA DEVE ESPERAR DA DOULA?

Uma profissional que a informe conforme suas dúvidas durante a gestação. Que no momento do trabalho de parto esteja disponível em ajudar essa mulher a encontrar posições que alivie um pouco o desconforto. Que seja presente e ressalte a todo momento que ela vai conseguir, que o que está passando é normal. Para que a mulher se sinta mais segura durante o trabalho de parto e o parto.

Saímos do princípio de que quando a parturiente está pedindo ajuda naquele momento, ela quer atenção, cuidados, quer entender o que está acontecer e saber se é normal o que está sentindo, para conseguir emocionalmente passar pelo trabalho de parto. A dificuldade d trabalho de parto é muitas vezes muito mais emocional que físico, se aquela mulher se sentir acolhida, entendida e tiver real conhecimento do que está ocorrendo, fica muito mais tranquila diante da situação.

COMO ELA PODE ENCONTRAR UMA DOULA?

Em Cuiabá acontecem encontros de rodas de gestante e acompanhantes, onde são tiradas dúvidas e abordados assuntos relacionados ao parto. Existem hoje 4 grupos que realizam esses encontros quinzenais, o Bem Gerar na UFMT, a Roda da Luz, na SOS Amamentação e As Marias na Igreja Guardalupe.

Também é interessante por indicação de amigas que já tiveram uma (a minha foi assim) e por profissionais da área que conhecem essas profissionais.

No Facebook também tem o grupo Parto Humanizado – CUIABÁ, onde além de doulas é um local para conseguir informações confiáveis de como se preparar para o trabalho de parto e sobre equipes que acompanham um parto com respeito (humanizado).


EXISTEM DESAFIOS?
Acredito que o maior desafio hoje de uma doula é ajudar a gestante a desmistificar o parto como ele é apresentado hoje. É conseguir enxergar esse parto como um evento fisiológico, que geralmente ocorre sem maiores imprevistos e que o que ela precisa é de uma equipe preparada a acolher as suas vontade e desejos. Sem pressionar com falsas indicações de que algo está errado com sua gestação ou seu corpo. Infelizmente no Brasil o sistema obstétrico é cesarista e há poucos profissionais preparados e dispostos a acompanhar aquela gestante para que ela possa viver um bom trabalho de parto e parto, com isso esses profissionais acabam desmotivando aquela gestante alegando vários motivos para que não ocorra o parto normal / natural.
 
PARA QUEM DESEJA SER UMA DOULA, O QUE É PRECISO?

Estão aptas à realizar o curso: mulheres, maiores de 18 anos, que saibam ler e escrever e desejam atuar como Doulas.

GERA CUSTOS PARA QUEM DESEJA SER DOULA E PARA QUEM DESEJA CONTATAR UMA DOULA?

Os cursos para se tornar uma Doula são cursos pagos, aqui em Cuiabá. Mas no Brasil é possível encontrar alguns que são oferecidos gratuitamente para as mulheres que desejam ser, mas não tem condições de pagar.

Hoje existem Doulas que trabalham com voluntariado e também recebendo. Como qualquer profissão as profissionais precisam de uma renda. Mas muitas se disponibilizam ao trabalho também voluntario. Em Cuiabá acaba de ser montado um grupo que pode ser encontrado no Facebok pelo nome Bem Gerar – Doulas pelo Parto Humanizado, que foi formado por doulas que também se propuseram a trabalhar com mulheres que tem uma vulnerabilidade socioeconômica. Assim a mulher além de participar dos encontros que são quinzenais, ainda pode ser acompanhada por uma Doula do mesmo grupo.

O QUE A DOULA NÃO FAZ?

A Doula não faz qualquer procedimento médico, como exames, toque, etc. Não substitui os profissionais envolvidos na assistência ao parto. Também não é sua função discutir procedimentos com a equipe ou questionar decisões, ela dá informações durante a gestação para que a mulher esteja consciente e decida por si só durante o trabalho de parto e parto.



Dr. João Félix: Como enfrentar o turbilhão dos primeiros dias como Mãe



É comum os primeiros dias da mãe com o bebê em casa  se transformarem em quase pesadelo, por isso preparei essas dicas para atenuar as angústias desses momentos iniciais, às vezes assustadores.

Procure se conectar consigo mesma e com seu bebê. 
Lembre-se do exercício da respiração nos momentos  mais críticos. Respire lenta e profundamente, quantas vezes forem necessárias.


Não se desespere, recupere a paz e  a tranquilidade: " Você é capaz!" 
É bom recordar de  quanto desejava e ansiava por esses momentos de conexão total com seu bebê, a vontade que tinha de ver o rostinho dele. Pois é, agora ele está aí, do seu lado. Você pode tocá-lo, abraçá-lo e sentir todo amor profundo dessa relação.  É um momento fantástico, não deixe o  turbilhão de emoções afetar negativamente esses preciosos momentos. 

Sabemos da crise hormonal  pós parto, do cansaço de ficar completamente à disposição do seu bebê 24 horas,  todos os dias, das noites mal dormidas,  os cuidados com a casa, roupas, comida e com o próprio filho.


Os banhos, as mamadas, colocar para arrotar, é muita função, mesmo!  Divida os cuidados com o marido, esse pai que também acaba de nascer,  precisa ser incluído e tomar parte dessa nova família. 
Sempre que for possível tente descansar um pouco. O bebê dormiu? Aproveite para tirar uma soneca, ela ajuda recompor as energias.

Alimente-se bem de forma rica e variada, com frutas verduras e legumes frescos, além de proteínas.

A hidratação é super  importante, tome bastante água, chás e sucos. Você pode ingerir os chás calmantes  tipo erva doce, capim cidreira e camomila. Continue a suplementação de vitaminas do  pré-natal enquanto durar a amamentação. 
Se mesmo com todos esses cuidados não melhorar o estado de exaustão, é recomendável procurar ajuda com seu  pré natalista,  psicólogo e demais  profissionais necessários caso a caso.

Em algumas situações pode ser introduzida uma dose baixa de um anti-depressivo leve. Lembre-se que você é mulher,  e como todas,  pode sentir uma gama variada de emoções e sentimentos, até mesmo os de raiva e irritação com esse serzinho  que só sabe chorar,  mamar e defecar.  Mas é assim mesmo, não significa que você não o ame ou  ame menos. Isso passa logo, chegando outros sentimentos mais nobres. Você é antes de tudo, um ser humano, com todas as suas qualidades, belezas e imperfeições. E a mãe que você acaba de se tornar não vai ser diferente disso.

Espero ter colaborado para que essa mãe recém  nascida  desenvolva o seu melhor, formando uma  família completa e feliz.  Sucesso na mais divina missão: recriar o mundo!


Olhar poético: O nascer das mães!

                                Esta imagem reproduz a ambiguidade de ser mãe, feliz e triste, tudo ao mesmo tempo!


Um obstetra vive umbilicalmente com o mundo subjetivo, delicado e múltiplo das Mães. O nosso compartilhar da vez foi uma inspiração do Dr. João Félix Dias, que fez um texto poético sobre o nascimento das mães.


Quando nasce uma mãe?

Quando dois mundos se encontram, comungam , se unem .

Fecundam e se fundem.

Desejando o amor virar matéria.

Corpo físico no espaço e tempo, conhecidos.

Na dimensão ocupada.

Sonho e vida misturados.

Encantamento desabrochado.

Na miniatura de gente.

De olhos brilhantes e sorridente.

Pureza angelical.

Trazendo luz.

Fazendo brotar

a mãe que há dentro de nós.


Onde nascem as mães?


Em todos os cantos do planeta

Onde a vida esta presente

Terra fértil ..

De vida , planta e gente

Onde há mulheres

De fibra, colágeno e amor.

Nasce no negro , branco e amarelo

Vermelho forte do interior.

Onde há riqueza

De sentimentos..

De afeto, carinho e paixão.

Onde há entrega ...

Incondicional ingrediente

Que dá liga

Espiga e milho

Um milhão de riquezas

Infinitos seres

Encerrados num coração.

União

Para sempre selados

Mae e filho

Filho e mãe.

Numa jornada dupla

Enfim

Num fim

Com um fim.

Renovar o mundo.


Por que nascem as mães?

Porque sim

Enfim

É assim..

Infinito.

Enquanto houver paz..

Enquanto houver amor’

Enquanto houver um homem

Uma mulher.

União.

Esperança

Nasce um mundo

Dois mundos

Três mundos

Dependentes do tamanho da prole..

Mundos tão próximos

E tão distantes

Como planetas orbitando suas estrelas

Eletrons gravitando seus prótons

Sistemas familiares

Compondo galáxias

Universos paralelos

Unidos pelas forças invisiveis.

Que como sóis

Emanam luz,

Calor

Vida

Em cada família.

Nícolas e suas lutas

Para todos que acompanham esse blog sabe que sou Mãe de UTI. Me intitulo com essa denominação porque vivi na UTI com os meus dois bebes por quase 3 meses devido a prematuridade do nascimento deles e porque acredito que uma vez "Mãe de UTI" sempre "Mãe de UTI", por tudo o que vivenciei, das pessoas que conheci. É um acontecimento único e sem volta. 

Entre as pessoas que conheci, vou contar hoje a história da Sabta, do Joab e do Nícolas, um bebe que hoje tem 11 meses, mas que já enfrentou muitos problemas. Nícolas nasceu de 36 semanas de gestação e permaneceu na UTI por três meses. Somente após o nascimento descobriram que ele era portador da Síndrome Cornélia de Lange.

É uma doença multissistémica com expressão variável marcada por uma face dismórfica característica, défice intelectual de grau variável, atraso de crescimento grave com início antes do nascimento (segundo semestre), anomalias das mãos e dos pés (oligodactilia, ou por vezes um defeito de redução ainda mais grave, braquimetacarpia constante do primeiro metacarpo), e várias outras malformações (coração, rim etc.).

Como seus exames deram todos normais o geneticista deu o laudo somente pela aparência, traços adquiridos, (microcefalia, bracinhos e mãozinhas pequenas, e a falta de um dedinho).  A mãezinha Sabta conta que a gestação do Nícolas foi normal até quando completou 30 semanas, em junho de 2015.

"Para meu susto, desespero, meu filho não estava bem. Deu pressão alta no meu cordão umbilical e com isso atrapalhou ele se desenvolver e o tempo de gestação. O bebe estava com 28 semanas, sem oxigênio e sem se alimentar, podendo falecer a qualquer momento dentro de mim. A partir desse momento começou nossa angustia. Recorri as orações na minha igreja e por todos que conhecia, fazia ultrassom um dia sim outro não. Louvo a Deus que o Nícolas se estabilizou e conseguimos levar minha gestação ate o grande dia, 30/07/2015".

Nícolas nasceu prematuro com 33 semanas - de uma gestação de 36 semanas - pesando 1.800 kg com 30 centímetro.

"Para nossa felicidade nasceu o tão sonhado, desejado filho...Mas não foi do jeito que sempre sonhávamos, Nicolas foi imediatamente levado as pressas para UTI neonatal. Fui conhecer meu menino depois de dois dias. Quando vi ele pela primeira vez foi uma enorme emoção, mas um vazio por ter que deixá- lo", lembra Sabta.

Foi então que descobriram as más formações: a falta de um dedinho em sua mão direita e na genitália masculina (Hipospadia). Na UTI neonatal ele ficou 83 dias. Nesse tempo, por causa de um refluxo muito forte, foram informados de que Nícolas corria risco de vida, A qualquer momento podia bronco aspirar, ter uma pneumonia. Para corrigir esse problema, em 23 de setembro teve que fazer uma cirurgia, a fundo-aplicatura com a gastrostomia. Nícolas adquiriu uma bactéria e foi parar no isolamento. No tempo que ficou no isolamento foi diagnosticado com a hipótese de glaucoma no seu olho esquerdo. Foi operado no dia 17 de outubro. 

No dia 22 de outubro, ele saiu da UTI neonatal e foi para o quarto, mas uma hérnia obrigou que o pequeno passasse por outra cirurgia. Além disso, nesse mesmo procedimento cirúrgico, colocaram o testículo no lugar. No dia 1 de novembro, já com 3 meses de vida, chegou o finalmente o grande dia: tiveram alta do hospital. Hoje Nicolas esta com 11 meses e a cada dia que passa mais esperto.

"Vivemos um dia cada vez, sem pressa, sem ansiedade e respeitando o tempo dele. Hoje ele faz fisioterapia e fonoaudiologia. Cada dia ele apronta uma coisa diferente,  esta rolando pela cama, colocando os pezinhos na boca. De saúde esta ótimo, como diz a pediatra dele, os exames todos normais". 

As mamães que passam por isso, Sabta aconselha a ter fé e fazer muita oração. Como diz na Bíblia em 03 de Eclesiastes “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo proposito debaixo do céu...”






Vamos para o cinema!!!


E isso aí, mamães. Agora teremos a opção de ir para o cinema e levar os nosso bebês sem nos preocupar se o ar condicionar estará muito gelado, se o som irá assustar a criança ou se teremos que sair correndo no meio do filme para trocar a fralda.

A partir de junho, chegará em Cuiabá o CineMaterna, no Goiabeiras Shopping. A sessão de lançamento vai ser gratuita para mães com bebês de até 18 meses, cortesia de ingresso também para um acompanhante adulto. 

Os filmes exibidos em geral são de temática adulta - portanto, entretenimento para mães e pais, mas em ambiente especialmente preparado para os bebês.
O volume das salas é reduzido, trocadores de fraldas ficam dentro dos cinemas; o ar condicionado é suave, a temperatura sempre amena, o ambiente é levemente iluminado. Para as crianças que gostam de ficar no chão, haverá também um tapete emborrachado na primeira fila. 

A historia do CineMaterna é bem bacana.  

São Paulo, fevereiro de 2008. Em um grupo de discussão sobre parto humanizado e maternidade ativa pela internet, um dia, uma das mães conta que sente saudades de ir ao cinema depois do nascimento do primeiro filho. As mães se organizam e dez delas – com seus bebês – “invadem” uma sala de cinema.

O sucesso da primeira empreitada dá início a encontros semanais no cinema, seguidos de bate-papo num café, em meio à amamentação e trocas de fraldas. As mães retomam sua vida cultural e trocam experiências sobre a maternidade.


Passados alguns meses, o grupo lança a primeira sessão amigável para bebês, acolhido por uma rede de cinemas, que reconhece o valor da iniciativa. Nasce oficialmente, em agosto de 2008, o CineMaterna. No dia 26, é fundada a Associação CineMaterna.

Amamentar em qualquer lugar? Sim, eu posso.

Mamães, olha só, tiveram que garantir uma lei para assegurar o que já é direito de toda mãe: amamentar em qualquer lugar.  

Desde o dia 20 de abril, está em vigor a Lei 10.394/16, que permite o aleitamento materno em ambiente público ou privado.

Saiba mais: http://www.al.mt.gov.br/detalhes/149211


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